quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O que é baixa auto-estima?


O que é baixa auto-estima?

A baixa auto-estima é caracterizada por uma percepção negativa de si mesmo. Pode ser expressa por crenças como “eu sou um fracasso”, “eu não sirvo para nada” ou por uma sensação de incapacidade ou menos valia que é muito difícil de a pessoa conseguir traduzir para si e para os outros. Esta percepção negativa não constitui um transtorno mental propriamente dito, mas é um elemento que pode estar presente em muitos distúrbios ou em diversos problemas que um indivíduo possui.
Ela representa grande importância na vida de qualquer ser humano, porque seja no ambiente familiar, no trabalho, na escola ou no âmbito social, esse ponto de vista negativo íntimo determinará suas escolhas e aquilo que deixará de conquistar. A baixa auto-estima se apresenta tanto de maneira externa quanto interna: fisicamente, uma pessoa se mostra com a aparência desleixada, postura curvada, olhar sem brilho e para baixo, voz vacilante e em tom mais baixo; psicologicamente, há insegurança, ansiedade, timidez, isolamento, culpas e vergonha.

A relação entre os problemas atuais ou antigos e a baixa auto-estima varia significativamente. Quando a auto-estima está baixa, ela deve ser avaliada com cuidado, pois pode ser:

▪ Um aspecto do problema apresentado, como na depressão, mas a pessoa passa a ter maior auto-estima, já que o transtorno depressivo hoje possui tratamento adequado;
▪ Uma conseqüência de outros problemas: ansiedade excessiva durante longo tempo de vida pode resultar em baixa auto-confiança ou uma mudança radical na percepção de si mesmo devido a uma experiência traumática;
▪ Um fator de vulnerabilidade para outros problemas, como a depressão, transtornos alimentares, fobia social.

Dessa forma, é muito importante que o tratamento envolva não somente as questões atuais que estão causando sofrimento, mas também que haja um trabalho focado na visão negativa de si próprio a fim de que a pessoa não leve a vulnerabilidade para dificuldades futuras. Nestes casos, a psicoterapia é fundamental para que haja o autoconhecimento, principal ferramenta no cuidado da baixa auto-estima, pois é ele que conduz às reais noções de quais capacidades, habilidades e dificuldades uma pessoa apresenta.

Quando um indivíduo entra nesse processo de descoberta de seu próprio valor, seja tratando de um transtorno específico ou de questões que não consegue resolver sozinho, a auto-estima elevada passa a ser uma conseqüência natural. Cabe ao profissional, psicólogo ou psiquiatra, acolher a pessoa que chega e ajudá-la a perceber que existe um novo caminho em sua vida que pode ser encontrado e, assim, melhorar sua visão interna e externa de si, para uma melhor qualidade de vida.

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