quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Desapego

Desapego

Em visita ao Nepal, um jovem turista americano foi visitar um monge budista. Ao entrar em seus aposentos, percebeu que não havia nada além de livros e velas.
- Onde estão suas coisas? - o jovem perguntou.
- Que coisas? - ele respondeu.
- Ora, sua mobília, roupas, equipamentos, sei lá, suas coisas.
- E onde estão as suas? - o monge perguntou.
O jovem olhou surpreso para ele. - Onde estão minhas coisas? Eu estou aqui de passagem!
- Eu também!!!!!!!!!!  (Conto Oriental - Autor desconhecido)

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Como não ter apego "às coisas" se vivemos num mundo consumista?

E o que dizer do apego emocional que nos aprisiona e nos arrasta ao sofrimento?

Sabemos que o desprendimento é necessário para a renovação interior e crescimento espiritual do ser.

No entanto, tal exercício exige de nós, virtudes a serem trabalhadas e defeitos a serem extintos, e nem sempre estamos preparados para mudanças.

Quando o apego é mais forte que a renúncia, começamos a "perder" nossas conquistas:  empregos, amizades, amores...

É  a vida nos convocando ao aprendizado do desapego.

Cultivar o desapego não significa amar menos ou não apreciar as coisas boas que a vida tem a nos oferecer, mas ter consciência da natureza transitória das coisas, anulando assim, na medida do possível, o sentimento de posse.  Beijão ♥♥

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