sexta-feira, 10 de junho de 2016

PENSAMENTO E VONTADE

PENSAMENTO E VONTADE
CONCEITOS DE PENSAMENTO E VONTADE

O que é o pensamento?

É a faculdade de pensar logicamente, refletir; força criadora, construtora, que molda a matéria, organizando formas abstratas ou concretas, que, juntamente com a vontade, são elementos plásticos e organizadores.

A vontade é a faculdade de querer, desejar; ter intenção, firmeza de ânimo, decisão, coragem, etc.

"Pensar é criar" (Emmanuel, Pão Nosso, cap. 15). A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito, no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental, da vontade firme, vive no mundo íntimo do ser, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção.

Toda criatura possui energia obediente à sua vontade, que, ligada a seu potencial imaginativo, atua exteriormente, influenciando outras criaturas e ambientes distantes. As imagens servem, então, como matérias-primas de todas as criações intelectuais.

O pensamento e a vontade são elementos plásticos e organizadores." Ernesto Bozzano

O pensamento é o resultado de alguém que está a pensar. O homem pensa idéias; ao fazê-lo mobiliza material plástico oriundo do corpo mental, sendo que cabe à vontade dar direção a esses pensamentos, e ao sentimento, a função de dar as propriedades positivas ou negativas a essa energia mental.

Quem pensa é o Espírito; o cérebro é apenas o instrumento. Os pensamentos são materializados no mundo astral (espiritual) com elementos plásticos do corpo mental. Os nossos sentimentos irão dar as propriedades a esses pensamentos, e a nossa vontade, a direção, o destino deles. Pensamentos de amor terão uma coloração e vibração diferente dos pensamentos de ódio.

Os nossos pensamentos formam um envelope energético em torno de nós causando sensações agradáveis ou desagradáveis, dependendo do teor desses pensamentos... Mesmo que estejamos direcionando aos outros, o primeiro a receber é o próprio emissor. Se estivermos pensando mal do nosso próximo, querendo o seu mal, é como se tomássemos veneno e quiséssemos que o outro morresse...

PENSAMENTO COMO ENERGIA MENTAL

A base de toda manifestação psíquica está na mente da criatura.
A mente, por sua vez, é o espelho da vida em toda parte, e, necessita apenas, ser lapidada, educada, para que atinja a magnificência da luz. É como um diamante, em estado bruto, para se tornar pedra preciosa depende da maneira como a tratarmos. Sendo espelho da vida, a mente, gera a força do pensamento que movimenta tudo, criando e transformando, destruindo e refazendo, para depurar e sublimar. Isso, porque em todos os domínios do Universo, vibra a influência recíproca.

Hoje, sabemos que respiramos no mundo das imagens que projetamos e recebemos, dependendo da faixa vibratória que sintonizamos, provisoriamente. A partir de nossa vontade, incorporamos o influxo renovador dos poderes que nos impulsiona à purificação e ao progresso maior. As criaturas, portanto, refletem-se reciprocamente na criação, que reflete os objetivos do Criador. Assim, o reflexo mental de cada ser reside no alicerce da vida. Esse reflexo mental delineia a emotividade; esta plasma a idéia; a idéia determina a atitude; a atitude e a palavra dirigem ações, que geram manifestações, que, por sua vez, são válvulas destruidoras ou alavancas positivas da existência.

PENSAMENTO E VONTADE ENTRE ENCARNADOS NO PLANO FÍSICO
Recentemente, o Sr. Masaro Emoto demostrou a força de nossos pensamentos e sentimentos na água. Ele nos mostrou que energias vibracionais humanas, pensamentos, palavras, idéias afetam a estrutura molecular da água. É bom lembrar que a água está presente em nosso corpo numa proporção de aproximadamente 60 a 70%; estamos, pois, a alterar, com nossos pensamentos, as estruturas aquosas do nosso corpo...

O Sr. Emoto documentou visualmente essas mudanças moleculares na água por meio de suas técnicas fotográficas. Ele congelou gotas de água e examinou-as sob um microscópio de campo escuro dotado de recursos fotográficos. Após ter visto como a água reagia às circunstâncias ambientais, poluição e música, o Sr. Emoto e seus colegas decidiram observar como os pensamentos e as palavras afetavam a formação de águas destiladas não tratadas e águas puras, usando palavras datilografadas em papel por um processador de textos e coladas nos frascos de vidro durante a noite. As águas foram então congeladas e fotografadas. As fotografias mostraram os incríveis reflexos de água, como viva e altamente responsiva a cada uma de nossas emoções e pensamentos.

Ficou claro que a água facilmente assimila as vibrações e as energias do ambiente, seja tóxico e poluído ou naturalmente puro.

PENSAMENTO E VONTADE ENTRE DESENCARNADOS E NO PLANO ESPIRITUAL

Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas com a ajuda do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para o Espírito o que a mão é para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem a estes fluidos tal ou tal direção; aglomeram-nos, combinam ou dispersam; formam conjuntos tendo uma aparência, uma forma, uma cor determinadas; mudam-lhes as propriedades como um químico muda a dos gases ou outros corpos, combinando-os segundo certas leis. E' a grande oficina ou laboratório da vida espiritual.

Algumas vezes estas transformações são o resultado de uma intenção; freqüentemente, elas são o produto de um pensamento inconsciente; basta ao Espírito pensar em uma coisa para que esta coisa se produza, como basta modular o ar para que este ar repercuta na atmosfera.

Assim é que, por exemplo, um Espírito se apresenta à visão de um encarnado, dotado da visão psíquica, sob as aparências que tinha quando vivo, à época em que se conheceram, tivesse tido várias encarnações depois. Apresenta-se com a roupa, os sinais exteriores, - enfermidades, cicatrizes, membros amputados, etc. - que tinha então; um decapitado se apresentará sem a cabeça. Não é para dizer que haja conservado estas aparências; não certamente, porque, como Espírito, ele não é nem coxo, nem maneta, nem vesgo, nem decapitado; mas o seu pensamento, reportando-se à época em que era assim, seu perispírito toma-lhe imediatamente as aparências, que deixa, do mesmo modo, instantaneamente, desde que o pensamento cesse de agir. Se, pois, foi uma vez negro e uma outra vez branco, apresentar-se-á como negro ou como branco, segundo aquela, destas duas encarnações, sob a qual for evocado e onde se reportará o seu pensamento.

Por um efeito análogo, o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos de que tinha o hábito de se servir; um avarento manejará o ouro, um militar terá as suas armas e o seu uniforme, um fumante o seu cachimbo, um lavrador a sua charrua e os seus bois, uma velha a sua roca de fiar. Estes objetos fluídicos são tão reais para o Espírito, quanto estão no estado material para o homem vivo; mas, pela mesma razão que são criados pelo pensamento, a sua existência é tão fugidia quanto o pensamento.

Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este age sobre os fluidos como o som age sobre o ar; eles nos trazem o pensamento como o ar nos traz o som. Pode-se dizer, pois, com toda a verdade, que há, nestes fluidos, ondas e raios de pensamento, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.

Há mais: O pensamento, criando imagens fluídicas, ele se reflete no envoltório perispiritual como num vidro; aí toma um corpo e se fotografa de alguma sorte. Que um homem, por exemplo, tenha a idéia de matar um outro, por impassível que seja o seu corpo material, seu corpo fluídico é colocado em ação pelo pensamento, do qual reproduz todas as nuanças; ele executa fluidicamente o gesto, o ato que tem o desejo de cumprir; o pensamento cria a imagem da vítima, e a cena inteira se desenha, como num quadro, tal como está em seu espírito.

É assim que os movimentos mais secretos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler em outra alma como num livro, e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. Contudo, vendo a intenção, ela pode pressentir o cumprimento do ato, que lhe será a seqüência, mas não pode determinar o momento em que se cumprirá, nem precisar-lhe os detalhes, nem mesmo afirmar que ocorrerá, porque circunstâncias ulteriores podem modificar os planos detidos e mudar as disposições. Ela não pode ver o que não está ainda no pensamento; o que ela vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus propósitos bons ou maus.

FORMAS PENSAMENTO

Estranhamente simbólicas as formas do pensamento, algumas delas representam gràficamente os sentimentos que as originaram.



A usura, a ambição, a avidez, produzem formas retorcidas (garras de falcão), como que dispostas a apreender o cobiçado objeto.

O pensamento, preocupado com a resolução de um problema, produz filamentos espirais.


Os sentimentos endereçados a outrem, sejam de ódio ou de afeição, originam formas-pensamentos semelhantes aos projéteis.

A cólera, por exemplo, assemelha-se ao ziguezague do raio, o medo provoca jactos de substância pardacenta, quais salpicos de lama.

CONCLUSÃO
“Nós nos tornamos aquilo que contemplamos. Através do pensamento constante, um ideal fica impresso em nosso coração. Quando fixamos sempre nossos pensamentos no mal que os outros fazem, nossa mente fica poluída pelo mal. Quando, ao contrário, fixamos nossa mente nas virtudes ou no bem-estar dos outros, nossa mente é purificada do mal e acolhe somente bons pensamentos. Nenhum mau pensamento pode penetrar a mente de uma pessoa totalmente dedicada ao amor e à compaixão. Os pensamentos que cultivamos modelam nossa natureza; junto com os outros, eles também nos afetam.”

Sathya Sai Baba

Quando colocamos o Evangelho como nosso guia, ele ajudará na nossa renovação interior, fazendo com que nos transformemos interna e integralmente, aproximando-nos do Criador. Para isso se faz necessário reeducarmos o nosso pensar, vigiando-o.


Pesquisa realizada por Mauro Pilla
Obras Consultadas
Gênese - Allan Kardec
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
Pensamento e Vida – Emmanuel
Pai Nosso – Emmanuel
Pensamento e Vontade - Ernesto Bozzano

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