sexta-feira, 9 de março de 2012

AURA, PENSENE OU PSICOSFERA - Parte I



por Maísa Intelisano - maisa@maisaintelisano.com.br

Definição

A palavra AURA vem do latim e significa sopro de ar. Aura é o halo luminoso, dinâmico e multicolorido que envolve e interpenetra o corpo físico, refletindo, energeticamente, o mundo íntimo da consciência encarnada, seus pensamentos, sentimentos e experiências.

O termo PENSENE foi criado para a Conscienciologia por Waldo Vieira, pela junção das sílabas iniciais das palavras pensamento, sentimento e energia (pen + sen + e = PENSENE), e é usado para designar o campo energético formado, ao redor da consciência encarnada, pelos seus pensamentos, sentimentos e energias características.

O termo PSICOSFERA foi criado por André Luiz para designar o halo energético de que se revestem todos os seres vivos, onde se refletem os seus pensamentos e desejos.

AURAPENSENE e PSICOSFERA são, portanto, sinônimos e podem ser definidos como o campo de emanações de natureza eletromagnética que envolve todo ser humano, encarnado ou desencarnado, refletindo, não só a sua realidade evolutiva e o seu padrão psíquico, como também sua situação física e emocional do momento, espelhando seus pensamentos, sentimentos, desejos, idéias, opiniões, etc.

Características

Vejamos o que diz André Luiz, em seu livro Evolução em Dois Mundos, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier:

“AURA HUMANA – Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que as exteriorizam.

Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.

No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.

Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda.

Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as idéias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança, como no cinematógrafo comum.

Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos, atende a cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.”

Já Barbara Brennan, em seu livro Mãos de Luz, diz que “o Campo da Energia Humana é a manifestação da energia universal intimamente envolvida na vida humana. Pode ser descrito como um corpo luminoso que cerca o corpo físico e o penetra, emite sua radiação característica própria e é habitualmente denominado “aura”. A aura é a parte do CEU (Campo de Energia Universal) associada a objetos. A aura humana, ou Campo da Energia Humana (CEH) é a parte do CEU associada ao corpo humano. Estribados em suas observações, os pesquisadores criaram modelos teóricos que dividem a aura em diversas camadas. Essas camadas, às vezes chamadas corpos, se interpenetram e cercam umas às outras em camadas sucessivas. Cada corpo se compõe de substâncias mais finas e de “vibrações” mais altas à medida que se afasta do corpo físico.”

Vejamos também o que diz Wagner Borges no portal do IPPB:

“Aura (do latim AURA, sopro de ar): É o campo energético que apresenta-se em torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica do clarividente como um campo luminoso mesclado por várias cores. Essas cores refletem a qualidade dos pensamentos e sentimentos manifestados pela consciência. Apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos diversos corpos (veículos de manifestação da consciência), por onde a consciência manifesta-se nos vários planos.

Para facilitar, vamos dividi-la em três freqüências básicas:
- a aura do corpo físico, também denominada duplo etérico. Essa aura reflete apenas as condições do corpo físico no momento e suas predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o soma (do grego SOMA que significa corpo) é afetado diretamente pelo clima psíquico dos corpos sutis.
- a aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do corpo espiritual e reflete as condições psíquicas e parapsíquicas da consciência. Reflete diretamente as emoções do ser humano.
- a aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos pensamentos e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado mentalssoma. Nessa aura é possível perceber as formas-pensamento e suas cores.”

A aura e as cores

Como vimos, a aura apresenta cores que variam muito em tom, luminosidade, intensidade e brilho, de acordo com o estado mental, emocional, psicológico, espiritual e físico do indivíduo. Ela funciona, portanto, como um verdadeiro cartão de visitas energético, por meio do qual o clarividente experiente pode traçar um perfil bastante preciso do indivíduo, desde que saiba interpretar corretamente o que vê.

Em cada cor, cada movimento, cada brilho, cada textura, cada forma encontrada na aura de alguém, está também um pouco de sua personalidade, de sua história – presente e passada -, de seus anseios e crenças, de suas qualidades, sem que, para isso, seja necessária qualquer interferência direta do espírito, já que esta emanação independe de sua vontade e acontece de forma espontânea.

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