sábado, 5 de março de 2016

CONCEITOS DE PSICOLOGIA JUNGUIANA

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ADALBERTO RICARDO PESSOA - CRT 41163

Serão definidos a partir de agora alguns conceitos da teoria analítica junguiana que permeiam outros textos e trabalhos que publico sobre a Psicologia de Carl Gustav Jung, cuja linha teórica é a principal norteadora de meu trabalho.

I) A consciência

A consciência pode ser definida como função ou atividade que mantém a relação entre os conteúdos psíquicos e o ego, enquanto puderem assim ser entendidas pelo ego. Relações com o ego, porém não percebidas pelo mesmo, são inconscientes[1].

Jung distingue conceitualmente consciência de psique, sendo que esta engloba tanto a consciência quanto o inconsciente:

Consciência não é a mesma coisa que psique, pois a psique representa o conjunto de todos os conteúdos psíquicos; estes não estão todos necessariamente vinculados ao eu (ego), isto é, relacionados de tal forma com o eu que lhes caiba a qualidade de conscientes. Existe uma boa quantidade de complexos psíquicos que não estão necessariamente vinculados ao eu[2].

 Segundo a concepção junguiana da psique, a consciência individual é uma superestrutura que tem por base e origem o inconsciente. Além disso, não há consciência sem discriminação de opostos[3].

II) Ego ou “Eu”

O ego é o centro da consciência, ou o complexo central no campo da consciência[4]. Segundo as palavras de Jung,

Entendo o “eu” como um complexo de representações que constitui para mim o centro de meu campo de consciência e que me parece ter grande continuidade e identidade consigo mesmo. Por isso, falo também de complexo do eu. O complexo do eu é tanto um conteúdo quanto uma condição da consciência, pois um elemento psíquico me é consciente enquanto estiver relacionado com o complexo do eu. Enquanto eu for apenas o centro do meu campo consciente, não é idêntico ao todo da minha psique, mas apenas um complexo entre outros complexos. Por isso distingo entre eu e si-mesmo. O eu é o sujeito apenas da minha consciência, mas o si-mesmo é o sujeito do meu todo, também da psique inconsciente. Neste sentido o si-mesmo seria uma grandeza (ideal) que encerraria dentro dele o eu[5].

Jung observou que o conhecimento da personalidade egóica é, muitas vezes, confundido com o conhecimento do self (si-mesmo). Assim, uma pessoa que possua alguma consciência de sua identidade de ego, pode achar que conhece a si mesma de maneira completa, quando na verdade, o ego conhece apenas seus próprios conteúdos, e não o material psíquico real provindo do inconsciente, e desconhecido pelo sujeito[6].

III) O Inconsciente

O inconsciente é a totalidade dos fenômenos psíquicos, destituídos da qualidade de consciência[7]. A esse respeito Jung expõe:

Teoricamemte é impossível fixar limites no campo da consciência, uma vez que ela pode estender-se indefinidamente. Empiricamente, porém, ele sempre atinge seus limites, ao atingir o desconhecido. Este último é constituído por tudo aquilo que ignoramos, por aquilo que não tem qualquer relação com o eu, centro dos campos de consciência[8].

O inconsciente é, ao mesmo tempo, vasto e inexaurível. Na verdade é mais do que o desconhecido ou o depósito de pensamentos e emoções conscientes que foram reprimidos, mas inclui os conteúdos que podem ou que irão se tornar conscientes[9]. O inconsciente é “a fonte de todas as forças instintivas da psique e encerra as formas ou categorias que as regulam, quais sejam precisamente os arquétipos”[10].

Além disso, Jung aponta a necessidade de se acrescentar ao conceito de inconsciente o sistema psicóide, que não é capaz de se tornar consciente, e do qual apenas temos algum conhecimento indireto, quando por exemplo, pesquisamos o relacionamento entre matéria e espírito[11].

Como afirma Jung,

Assim definido, o inconsciente retrata um estado de coisas extremamente fluido: tudo o que eu sei, mas em que não estou pensando no momento; tudo aquilo que um dia eu estava consciente, mas de que atualmente estou esquecido; tudo o que meus sentidos percebem, mas minha mente consciente não considera; tudo o que sinto, penso, recordo, desejo e faço involuntariamente e sem prestar atenção; todas as coisas futuras que se formam dentro de mim e somente mais tarde chegarão à consciência; tudo isto são conteúdos do inconsciente[12].

 Como Freud, Jung usa o termo inconsciente tanto para descrever conteúdos psíquicos que estão fora do campo de acesso do ego, como para delimitar um lugar psíquico com seu caráter, suas leis e funções próprias[13].

Jung define a existência de um relacionamento funcional compensatório entre a consciência e o inconsciente porque,

... de acordo com a experiência, o processo inconsciente traz à luz material subliminal constelado pela situação da consciência, portanto todos aqueles conteúdos que não poderiam faltar no cenário consciente, se tudo fosse consciente. A função compensatória do inconsciente se manifesta com tanto maior clareza quanto mais unilateral for a atitude consciente; e disso dá muitos exemplos a patologia[14].

Com relação à natureza dos conteúdos do inconsciente, Jung propôs uma classificação geral que distingue um inconsciente pessoal que engloba todas as aquisições da existência pessoal – o esquecido, o reprimido, o subliminalmente percebido, pensado e sentido – e ao lado desses, a existências de outros conteúdos que não provêm das aquisições pessoais, mas da possibilidade hereditária do funcionamento psíquico em geral, ou seja, da estrutura cerebral herdada: são as conexões mitológicas, os motivos e imagens que podem nascer de novo, a qualquer tempo e lugar, sem tradição ou migração históricas. Jung denominou esses conteúdos como pertencentes ao inconsciente coletivo[15], uma camada mais profunda da psique, onde encontramos os instintos e os arquétipos.

Se essa divisão é válida teoricamente, por outro lado essas duas camadas do inconsciente não devem ser entendidas como divisões estanques. Como os conteúdos do inconsciente coletivo exigem o envolvimento de elementos do inconsciente pessoal para sua manifestação no comportamento, os dois tipos de inconscientes são, portanto, indivisíveis[16]. Entretanto, são conceitos funcionais na prática.  

IV) Inconsciente Pessoal

O inconsciente pessoal é a camada pessoal ou individual do inconsciente que contém memórias perdidas, idéias dolorosas reprimidas, percepções subliminares (percepções dos sentidos que não são suficientemente fortes a ponto de atingir a consciência) e, finalmente, conteúdos que ainda não estão maduros para a consciência[17]. Também é designada como psique subjetiva.

V) Inconsciente Coletivo

O inconsciente coletivo é uma camada estrutural da psique humana, mais profunda do que o inconsciente pessoal, que contém elementos herdados, ou seja, os instintos e os arquétipos[18]. Também é designada como psique objetiva.

             Segundo Jung,

... encontramos também no inconsciente propriedades que não foram adquiridas individualmente; foram herdadas, assim como os instintos e os impulsos que levam à execução de ações comandadas por uma necessidade, mas não por uma motivação consciente. Nesta camada “mais profunda” da psique encontramos os arquétipos. Os instintos e os arquétipos constituem, juntos, o inconsciente coletivo. Eu o chamo coletivo porque, ao contrário do inconsciente pessoal, não é constituído de conteúdos individuais, mais ou menos únicos e que  não se repetem, mas de conteúdos que são universais e aparecem regularmente.

Os conteúdos do inconsciente pessoal são parte integrante da personalidade individual e poderiam, pois, ser conscientes. Os conteúdos do inconsciente coletivo constituem como uma condição ou base da psique em si mesma, condição onipresente, imutável, idêntica a si própria em toda parte[19].

            VI) Psique

            A psique é a totalidade de todos os processos psicológicos, tanto conscientes quanto inconscientes.

            VII) Arquétipos

            São padrões potenciais inatos de imaginação, pensamento ou comportamento que podem ser encontrados nos seres humanos em todos os tempos e lugares[20], e constituem junto com os instintos, os elementos primordiais e estruturais da psique[21].        

            Segundo a concepção junguiana, os arquétipos são sistemas de prontidão para a ação e, ao mesmo tempo, imagens e emoções[22]. São herdados junto com a estrutura cerebral – constituem, de fato, o seu aspecto psíquico. Não se tratam de idéias herdadas, mas da possibilidade herdada das idéias. Os arquétipos se apresentam como idéias e imagens, da mesma forma que tudo o que se torna conteúdo da consciência. Jung esclarece que,

É muito comum o mal-entendido de considerar o arquétipo como algo que possui um conteúdo determinado; em outros termos, faz-se dele uma espécie de “representação” inconsciente, se assim se pode dizer. É necessário sublinhar o fato de que os arquétipos não têm conteúdo determinado; eles só são determinados em sua forma e assim mesmo em grau limitado. Uma imagem primordial só tem um conteúdo determinado a partir do momento em que se torna consciente e é, portanto, preenchida pelo material da experiência consciente. Poder-se-ia talvez comparar sua forma ao sistema axial de um cristal que preconfigura, de algum modo, a estrutura cristalina na água-mãe, se bem que não tenha por si mesmo qualquer existência material. Esta só se verifica quando os íons e moléculas se agrupam de uma suposta maneira. O arquétipo em si mesmo é vazio; é um elemento puramente formal, apenas uma facultas praeformandi (possibilidade de preformação), forma de representação dada a priori. As representações não são herdadas; apenas suas formas o são[23].

            Os arquétipos são, por definição, fatores e motivos que ordenam os elementos psíquicos em determinadas imagens, caracterizadas como arquetípicas, mas de tal modo que podem ser reconhecidas somente pelos efeitos que produzem. Nas palavras de Jung,

O conceito de arquétipo deriva da observação reiterada de que os mitos e os contos da literatura universal encerram temas bem definidos que reaparecem sempre e por toda parte. Encontramos esses mesmos temas nas fantasias, nos sonhos, nas idéias delirantes e ilusões dos indivíduos que vivem atualmente. A essas imagens e correspondências típicas, denomino representações arquetípicas. Quanto mais nítidas, mais são acompanhadas de tonalidades afetivas vívidas ... Elas nos impressionam, nos influenciam, nos fascinam. Têm sua origem no arquétipo que, em si mesmo, escapa à representação, forma preexistente e inconsciente que parece fazer parte da estrutura psíquica herdada e pode, portanto, manifestar-se espontaneamente sempre e por toda parte[24].

            Jung observa que,

Não devemos entregar-nos à ilusão de que finalmente poderemos explicar um arquétipo e assim “liquidá-lo”. A melhor tentativa de explicação não será mais do que uma tradução relativamente bem-sucedida, num outro sistema de imagens[25].

            VIII) Complexos

            Complexos são grupos de idéias ou imagens carregadas emocionalmente. No “centro” de um complexo está um arquétipo ou imagem arquetípica. Ao seu redor orbitam idéias que lhe estão associadas por um vínculo energético, portanto, de natureza emocional.

            Assim, quando os complexos se constelam (ou sejam, se ativam), fazem-se acompanhar invariavelmente pelo afeto. São sempre relativamente autônomos, tanto que Jung afirmava que não somos exatamente nós que temos complexos, mas sim que são os complexos que nos têm, ou nos possuem[26].

            Hall[27] define complexo da seguinte maneira: “cada complexo é um grupo de imagens relacionadas entre si, formadas em torno de um núcleo central de significado que, em sua essência, é arquetípico”[28].

            Assim, do mesmo modo que os átomos e as moléculas são os componentes invisíveis dos objetos físicos, os complexos são os blocos de construção da psique e a fonte de todas as emoções humanas[29].

            Diferente do que o senso comum pensa, os complexos em si mesmos, não são negativos. Jung salientou bastante isso, embora o imaginário popular aparentemente tenha assimilado o conceito de complexo apenas em seu aspecto patológico. Porém, segundo Jung, ter complexos não significa necessariamente possuir uma neurose, e o fato de alguns complexos serem dolorosos não implica na determinação de uma perturbação patológica. O sofrimento, em si mesmo não é sinônimo de doença, mas apenas o pólo oposto normal da felicidade. É o grau de consciência ou inconsciência de um complexo que o define como patológico ou normal. Ou seja, um complexo só se torna patológico, quando achamos que não o temos (ou que o mesmo não nos possuiu). A finalidade da análise ou da terapia não é livrar-nos dos complexos – como se isso fosse possível – mas apenas minimizar seus efeitos negativos, pela tomada de consciência de sua existência e de seus mecanismos, permitindo a compreensão do papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais. De qualquer forma, um complexo só pode ser realmente superado se for vivido em sua plenitude, e não através de sua negação ou repressão[30].

            IX) Instintos

            Para Daryl Sharp, o instinto pode ser definido como “um impulso involuntário para certas atividades”[31].

            Stein, por sua vez, define instinto como “uma fonte inata, fisicamente baseada, de energia psíquica (ou libido) que é formada e estruturada na psique por uma imagem arquetípica”[32].

            Jung entendeu por instinto, “uma coação para certas atividades”[33], ou

Todo fenômeno psíquico que ocorre sem a participação intencional da vontade, mas por simples coação dinâmica, podendo esta nascer diretamente de fonte orgânica, portanto, extrapsíquica, ou ser condicionada essencialmente por energias simplesmente liberadas pela intenção voluntária, e, neste caso, com a restrição de que o resultado obtido ultrapasse o efeito intencionado pela vontade[34].

Vemos que para o autor, a coação pode vir de estímulos internos ou externos que soltam o mecanismo psíquico do instinto ou de fatores orgânicos que estão fora da esfera das relações psíquicas de causalidade, e assim, sob o conceito de instinto estão todos os processos psíquicos cuja a energia a consciência não controla. Nesse contexto, os afetos são vistos tanto como processos instintivos como sentimentais (ou pertinentes à função sentimento).

Jung complementa que,

Processos psíquicos que, em circunstâncias usuais, são funções da vontade (isto é, submetidos totalmente ao controle da consciência), podem vir a ser, em circunstâncias anormais, processos instintivos quando se lhes fornece energia inconsciente. Este fenômeno ocorre sempre que a esfera da consciência é restringida pela repressão de conteúdos incompatíveis ou quando, por causa de fadiga, sobrevêm intoxicações ou processos cerebrais patológicos em geral, um “abaissement du niveau mental” (Janet), quando, pois, em uma palavra, a consciência já não controla ou ainda não controla os processos mais acentuados.

Não gostaria de denominar de instintivos, mas automáticos, aqueles processos que uma vez foram conscientes num indivíduo e que se automatizaram com o tempo. Normalmente também não se comportam como instintivos porque, em circunstâncias normais, nunca aparecem como coações. Só o fazem quando lhes advém uma energia estranha[35].

No ser humano, o instinto não se manifesta de forma “pura”, ou seja, de maneira restritamente biológica e fixa, como em um animal em estado “selvagem”. Em geral são modificados, na medida em que são civilizados e em algum grau controlados, influenciados ou transformados pela consciência, ou mais precisamente, pela psique como um todo. A esse processo Jung denominou processo de psiquificação[36].

Jung identificou cinco principais grupos de fatores instintivos: fome, sexualidade, atividade, reflexão e criatividade. A fome é um instinto primário de autopreservação, enquanto a sexualidade, que a segue de perto, é particularmente vulnerável ao processo de psiquificação, o que explica porque a sua energia puramente biológica pode ser tão facilmente desviada para outros canais de expressão, como é sublinhado consistentemente pelos textos e autores psicanalíticos. O ímpeto para a atividade manifesta-se em viagens, no gosto pela mudança, na inquietação e no jogo. Como reflexão, Jung incluiu o impulso religioso e a busca de significado. A criatividade era uma classe à parte para Jung, cuja descrição foi focalizada especialmente ao impulso para criar a arte[37].

X) Self ou Si-Mesmo

O Self é o arquétipo central da ordem, da totalidade do homem[38]. É o centro regulador da psique, e ao mesmo tempo o poder transpessoal que transcende o ego[39]. Como conceito empírico designa o âmbito total de todos os fenômenos psíquicos no homem. Expressa a unidade e totalidade da personalidade global. Mas na medida em que esta, devido à sua participação inconsciente, só pode ser consciente em parte, o conceito de Si-Mesmo engloba o experimentável e o não-experimentável (ou, o ainda não experimentado)[40].

Segundo palavras de Jung,

O si-mesmo é uma realidade “sobre-ordenada” ao eu consciente. Abrange a psique consciente e a inconsciente, constituindo por esse fato uma personalidade mais ampla, que também somos... Mas não devemos nutrir a esperança de chegar a uma consciência aproximada do si-mesmo; por mais consideráveis e extensas que sejam as paisagens interiores e os setores apreendidos pela consciência, não desaparecerá a massa imprecisa e uma soma desconhecida de inconsciência, que também faz parte integrante da totalidade do si-mesmo.

 O si-mesmo é o centro e também a circunferência completa que compreende ao mesmo tempo o consciente e o inconsciente: é o centro dessa totalidade, como o eu é o centro da consciência.

O si-mesmo é também a meta da vida, pois é a expressão mais completa dessas combinações do destino que se chama: indivíduo[41].

XI) Campo

Stephen Hawking[42] define campo “como algo que existe por todo o espaço e tempo, ao contrário da partícula, que existe em um ponto em um dado tempo”. Ainda segundo o autor, o termo “campo de força” se refere “ao meio pelo qual uma força comunica sua influência”.

Capra se refere ao campo como uma condição ou uma “perturbação” no espaço, que apresenta o potencial de produzir uma força de influência (de atração ou de repulsão, por exemplo)[43]. Nesse sentido, o campo é uma região de influência física. Sabemos que a física atual reconhece vários tipos de campos fundamentais, como os campos gravitacional e eletromagnético, e os campos da matéria.

Esse conceito gerou noções paralelas em outras disciplinas. Assim, na biologia discorre-se sobre os campos mórficos e morfogenéticos. Na psicologia emprega-se o termo campo mental ou campo da mente para designar o “campo de percepção onde surgem os pensamentos, sentimentos, etc”[44]. Definimos o ego como um complexo central no campo da consciência, ou seja, como um complexo na zona de influência da consciência.
Notas

[1] Carl Gustav JUNG, Tipos Psicológicos, p. 401, 402.
[2] Ibidem.
[3] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 48.
[4] Ibid., p. 57.
[5] Carl Gustav JUNG, Tipos Psicológicos, p. 406.
[6] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 57.
[7] Ibid., p. 86.
[8] Carl Gustav JUNG, Memória, Sonhos, Reflexões, p. 354.
[9] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 87.
[10] Carl Gustav JUNG, A Natureza da psique, p. 95.
[11] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 87.
[12] Carl Gustav JUNG, A Natureza da psique, p. 123.
[13] Andrew SAMUELS, Dicionário crítico de análise junguiana, p. 104.
[14] Carl Gustav JUNG, Tipos Psicológicos, p. 426.
[15] Ibid.
[16] Andrew SAMUELS, Dicionário crítico de análise junguiana, p. 105.
[17] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 90.
[18] Ibid., p. 89.
[19] Carl Gustav JUNG, Memória, Sonhos, Reflexões, p. 355.
[20] Murray STEIN, Jung – O Mapa da Alma, p. 205.
[21] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 28.
[22] Ibid., p.28, 29.
[23] Carl Gustav JUNG, Memória, Sonhos, Reflexões, p. 352, 353.
[24] Ibid., p. 352.
[25] Carl Gustav JUNG, Memória, Sonhos, Reflexões, p. 353.
[26] Carl Gustav JUNG, A Natureza da psique, p. 30.
[27] James A. HALL, Jung e a Interpretação dos sonhos, p. 18.
[28] O autor explica que desde o momento da primeira tomada de consciência, essas possibilidades arquetípicas da psique se enchem de experiência pessoal, de modo que o ego adulto sente que o conteúdo consciente, subjetivo, é simplesmente a soma de suas próprias experiências pessoais passadas. Com freqüência, é somente em análise, em sonhos ou em experiências emocionais muito comoventes que o ego desenvolvido pode experimentar os verdadeiros alicerces arquetípicos dos complexos.
[29] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 38.
[30] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 38, 39.
[31] Ibid., p.96.
[32] Murray STEIN, Jung – O Mapa da Alma, p. 206.
[33] Carl Gustav JUNG, Tipos Psicológicos, p. 428.
[34] Ibid., p. 428, 429.
[35] Carl Gustav JUNG, Tipos Psicológicos, p. 429.
[36] Daryl SHARP, Léxico Junguiano, p. 97.
[37] Ibid., p. 97.

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