segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

XV - A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO



123- Pessoas que evitam o convívio com o semelhante, afastam-se de comunidades e preferem a solidão, são egoístas por natureza. O primeiro passo que devem dar é romper com tal atitude, buscando o diálogo franco com aqueles que as cercam.

124- Na atualidade é praticamente impossível ao indivíduo viver em completo isolamento. Logo, basta-lhe querer para dar início a um convívio amistoso com alguém, mesmo que seja um familiar.

125- O diálogo é essencial ao processo de reforma íntima porque através dele o encarnado pode conhecer suas deficiências, ouvir bons conselhos e ter um campo aberto para a troca de idéias.

126- A solução para deixar de ser individualista é jamais romper com o diálogo em qualquer contexto, mantendo-se ativo e perseverante na busca de debates fraternos acerca dos mais variados temas. O exercício do diálogo faz com que adquira consciência da necessidade do convívio e do rompimento do invólucro egoísta no qual está inserido.

127- Existem aqueles que, apesar de não serem, nem se considerarem, individualistas ou solitários por excelência, têm imensa dificuldade de dialogar. Preferem, na maioria das vezes, o monólogo. São os que não sabem ouvir.

128- Tanto quanto discursar para convencer e ensinar é uma das artes mais antigas e belas das quais a humanidade tem notícia, saber ouvir representa oportunidade inigualável a quem pretende auferir conhecimento. Logo, para a reforma interior não é suficiente aconselhar e, portanto, discursar.

129- O diálogo favorece ambas as posições: falar e ouvir. Utilizar com equilíbrio esses elementos tornam o encarnado um mestre do aprendizado cristão.

130- Em todos os setores da vida humana, prosperar o diálogo, especialmente o fraterno, em que há pleno respeito a idéias e conceitos, é o caminho indicado para o sucesso da reforma íntima.
Cairbar Schutel 

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