terça-feira, 7 de outubro de 2014

INVEJA

INVEJA


O mundo está repleto de almas intoxicadas com a erva daninha da inveja, sufocando as nascentes do bem e procurando destruir tudo o que não logram realizar.

A inveja é o tóxico que alucina, estimula à calúnia, ao crime, à destruição; disseminando o ódio, as suspeitas, os ciúmes, as desavenças, porquanto, o frívolo está sempre idealizando maldades.

Sua conduta se assemelha aos odores fétidos dos gases pantanosos das paixões dissolventes, e por não desfrutar da felicidade, julgam que os outros também não devem ser felizes.

As suas desditas têm natureza profundas, desde a desagregação familiar, porque nunca foram amados, vivem angustiados, ignorantes dos valores de dignidade e respeito, por tais razões, se julgam no direito de descarregar o bafio pestilencial de que se fazem portadores, na tentativa de compensar ou mesmo compartilhar os seus conflitos íntimos com aquele que elege como adversário gratuito.

Possuidores de um coração endurecido, não poupam ninguém, e quando sintonizados por outras mentes enfermiças, se comprazem em destilar o fel do veneno que carregam, não poupando mesmo aqueles que não conhecem, quando agridem covarde e alucinadamente a tudo e todos.

Porque nada tem a perder, por não dispor de valores morais, patrimônio maior de que deveriam zelar, vivem como gatos tresmalhados na arte de ferir, escondendo-se em peripécias mirabolantes que sensibilizam apenas os tolos ou aqueles que se situam na mesma faixa vibracional.

Em última análise, são homens lobos que julgam criar armadilhas que apenas apanha lobos de igual torpeza moral.

Jesus se referiu a esses contumazes adversários do bem, como sepulcros caiados e podres por dentro...

Nada obstante, são filhos de Deus, e embora estagiem em estado lastimável de consciência enlameada pelas próprias desditas, são portadores de consciência divina, ainda em estado de sono.

Suas vítimas, visualizando o invejoso como um doente da alma, se imunizam com a vacina da paciência, não revidando o mal pelo mal, sabedoras de que quem se candidata a ser cristão, o perdão das ofensas é a virtude maior, como apanágio daqueles que já venceram a si mesmo.
Francisco José de Souza

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