Baixa Estima
Olá Pessoal!
Hoje vamos falar desse sentimento que esta tão disseminado entre os homens. Que aniquila potenciais e destrói grandes oportunidades de desenvolvimento. Muitas pessoas agem de forma a se martirizarem com sentimentos de culpa, excessiva carga emotiva negativa que desenvolvem freqüentes sensações de inadequação e constante frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal.
Esses sentimentos quase sempre tem como berço a tenra idade onde um conjunto de idéias foram recalcadas no inconsciente da criatura pelas “crenças” sociais. Todos com o passar do tempo e com o convívio social, absorvemos conceitos e idéias que nos são transmitidos pela família e pela sociedade em vários níveis, alem das analisadas e criadas por nós mesmos.
Podemos dizer que todo complexo de inferioridade inicia-se no materialismo?
Pode-se dizer que sim, pois a pessoa materialista, ao ver-se em muitos momentos presa a padrões de vida que para ela não são adequados, ou se ver presa a idéias que não são aceitas internamente mas que são impostas a ele, e ao pensar que só “tem essa oportunidade” de viver. Começa a agir de forma incoerente e revoltada.
A criatura materialista precisa então crer que é superior, para compensar sua idéia que tem da insignificância da existência ou na falta de sentido em que vive. O ser espiritualizado ao contrario, se vê igual seus semelhantes, porque sabe que as Leis que regem o universo servem para todos e que cada pessoa é tão boa quanto pode ser, conforme seu grau evolutivo, que também depende do esforço individual.
Por detrás das atitudes de superioridade que apresentam perante os outros, quase sempre estão tentando suprir um sentimento de inferioridade. Naquele pensamento de: “Vou tentar te diminuir, para me sentir melhor!”
Em muitas ocasiões, as pessoas tentam compensar esse sentimento de inferioridade,
adotando formas de viver em que exageram e exaltam a própria personalidade. Tendência à
arrogância, delírio megalomaníaco, preferência pela ostentação fazem parte do cortejo daqueles que possuem uma interiorizada depreciação de si mesmos.
Quando somos materialistas e não miramos nossos olhos para a Eternidade, cremos que tudo provem do acaso e que nada existe senão no plano físico, é assim que se inicia o processo de inferioridade. Criamos então padrões de vida inconscientes, baseados em que já que “não somos nada” e nos consideramos um produto do acaso.
Ignoramos nossa essência divina e vivemos acusando o acaso ou a má sorte, que insiste em cair sobre nós, pois desconhecem ou rejeitam as Leis Divinas e Naturais que regem tudo e a todos de forma igual, sem qualquer distinção.
Temos esta linda citação que nós é muito útil , [1] “A providência primeira e essencial, para que possamos nos curar do sentimento de baixa estima ou inferioridade, é a convicção na imortalidade das almas e na pluralidade das existências, somada à crença de que somos seres espirituais criados plenos e completos, vivendo uma experiência humana com o objetivo de nos conscientizarmos dessa nossa plenitude inata.As providências seguintes a serem tomadas deverão ser reflexões sobre as causas de nossos sentimentos de inferioridade, o modo como foram adquiridos e as crenças que os motivaram. É essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”. Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionemos, sistematicamente, nossas forças interiores. Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.”
Podemos tomar também esta citação, para refletirmos em relação ao acaso , [2] “a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso (...) A harmonia existente no mecanismo do Universo (...) revela um poder inteligente (...) o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.”
Reflitamos nessas palavras sobre algumas atitudes e pensamentos que veremos quinta feira a baixa estima de outra forma ainda mais intimamente liga a nossa vida interior.
[1] As dores da alma – Francisco do Espirito Santo Neto – Pelo espírito Hammed. Baixa Estima I.
[2] O livro dos espíritos – Parte I, Cap I, questão 8.
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