segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
A fé que transporta montanhas
O Espiritismo proclama que a fé deve ser racional. Tudo em que acreditamos deve ter comprovação factual ou endosso da lógica.
Outro ponto relacionado à fé, que a Doutrina Espírita confirma, é o de que ela precisa de obras que a sustente, pois "a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma", proclamou o apóstolo Tiago.
Ninguém pode ser justificado perante o tribunal da própria consciência simplesmente porque passou a crer. O criminoso que se arrependa, receberá toda a assistência espiritual, porém não está isento da necessidade de expiar e, depois, reparar os erros cometidos.
Se a fé é a crença, a confiança em alguém ou em alguma coisa, ela deve dar testemunho da sua solidez. A dúvida, o medo, a indecisão, são sinais da ausência de fé. Esses elementos predispõem ao fracasso. Pedro foi exemplo disso. Quando convidado por Jesus a caminhar sobre as águas, ao sentir o vento forte, teve medo e começou a submergir, mas imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou-o.
Pedro também teve medo quando Jesus foi preso, negando que era Seu discípulo por três vezes.
Depois dessas experiências amargas, Pedro aprendeu e acrisolou em sua intimidade uma fé das mais robustas testemunhadas no Evangelho. Teve a coragem até de pedir para ser crucificado de cabeça para baixo.
Jesus é o magno exemplo da fé operante. Nas circunstâncias mais adversas, foi sempre senhor de si mesmo. Se, no Jardim das Oliveiras, disse: "Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice", foi tão somente para nos ofertar a lição da obediência e da resignação frente às provações mais acerbas, pois assim completa a sua fala: "todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres." Toda a sequência de fatos, da prisão à crucificação, comprova isso.
Interrogado duramente por Caifás, que o manietara com violência, à frente de inúmeros guardas, respondeu com ousadia: "Eu tenho falado abertamente ao mundo (...) e nada falei em oculto. Por que me perguntas a mim? pergunta aos que me ouviram o que é que lhes falei; eis que eles sabem o que eu disse."
Em seguida, Jesus é esbofeteado por um truculento guarda, pela resposta dada a Caifás e, sem rebuço, indaga: "Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se bem, por que me feres?"
Às mulheres chorosas, respondeu: "Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos."
E, no último suspiro de vitalidade, ante o violentíssimo suplício da cruz, ergueu os olhos aos céus, e rogou súplice: "Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem."
"Os milagres são obras da fé", disseram os Espíritos a Kardec. A respeito da impressionante figura de Gandhi, Albert Einstein chegou a dizer que as futuras gerações iriam duvidar da sua real existência. E ao tomarmos conhecimento da vida e da obra de homens e mulheres como Albert Schweitzer e Madre Teresa de Calcutá, entendemos o que Jesus quis nos ensinar, quando disse: "Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível."
Aloísio Vander
alvp@uai.com.br
O Espiritismo proclama que a fé deve ser racional. Tudo em que acreditamos deve ter comprovação factual ou endosso da lógica.
Outro ponto relacionado à fé, que a Doutrina Espírita confirma, é o de que ela precisa de obras que a sustente, pois "a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma", proclamou o apóstolo Tiago.
Ninguém pode ser justificado perante o tribunal da própria consciência simplesmente porque passou a crer. O criminoso que se arrependa, receberá toda a assistência espiritual, porém não está isento da necessidade de expiar e, depois, reparar os erros cometidos.
Se a fé é a crença, a confiança em alguém ou em alguma coisa, ela deve dar testemunho da sua solidez. A dúvida, o medo, a indecisão, são sinais da ausência de fé. Esses elementos predispõem ao fracasso. Pedro foi exemplo disso. Quando convidado por Jesus a caminhar sobre as águas, ao sentir o vento forte, teve medo e começou a submergir, mas imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou-o.
Pedro também teve medo quando Jesus foi preso, negando que era Seu discípulo por três vezes.
Depois dessas experiências amargas, Pedro aprendeu e acrisolou em sua intimidade uma fé das mais robustas testemunhadas no Evangelho. Teve a coragem até de pedir para ser crucificado de cabeça para baixo.
Jesus é o magno exemplo da fé operante. Nas circunstâncias mais adversas, foi sempre senhor de si mesmo. Se, no Jardim das Oliveiras, disse: "Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice", foi tão somente para nos ofertar a lição da obediência e da resignação frente às provações mais acerbas, pois assim completa a sua fala: "todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres." Toda a sequência de fatos, da prisão à crucificação, comprova isso.
Interrogado duramente por Caifás, que o manietara com violência, à frente de inúmeros guardas, respondeu com ousadia: "Eu tenho falado abertamente ao mundo (...) e nada falei em oculto. Por que me perguntas a mim? pergunta aos que me ouviram o que é que lhes falei; eis que eles sabem o que eu disse."
Em seguida, Jesus é esbofeteado por um truculento guarda, pela resposta dada a Caifás e, sem rebuço, indaga: "Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se bem, por que me feres?"
Às mulheres chorosas, respondeu: "Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos."
E, no último suspiro de vitalidade, ante o violentíssimo suplício da cruz, ergueu os olhos aos céus, e rogou súplice: "Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem."
"Os milagres são obras da fé", disseram os Espíritos a Kardec. A respeito da impressionante figura de Gandhi, Albert Einstein chegou a dizer que as futuras gerações iriam duvidar da sua real existência. E ao tomarmos conhecimento da vida e da obra de homens e mulheres como Albert Schweitzer e Madre Teresa de Calcutá, entendemos o que Jesus quis nos ensinar, quando disse: "Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível."
Aloísio Vander
alvp@uai.com.br
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