sexta-feira, 19 de junho de 2015

Naturalidade Evolutiva (Parte 1)

Naturalidade Evolutiva (Parte 1)


É bem provável que você que está lendo este texto em algum momento de sua vida já parou para refletir em alguma situação do passado e ao se dar conta de erros ou oportunidades perdidas exclamou em tom melancólico: “se eu soubesse do que sei hoje, seria diferente” ou “se tivesse feito aquilo, não estaria assim hoje”.

Esses tipos de pensamentos deixam transparecer uma lamentação e incerteza sobre nossas ações consumadas, induzindo-nos a questionar se faltou algo que poderia ter feito e consequentemente mudado a realidade, fazendo da vida atual diferente.

Mas o que nunca paramos para pensar é se naquele tempo nós tínhamos a lucidez com a qual hoje avaliamos o momento passado para chegar a esta conclusão, ou seja, se possuíamos condições e capacidade de agir naquela situação como agiríamos atualmente.

No filme “Chico Xavier” (2010), Emmanuel nós dá uma valiosa lição sobre o tempo que se passou, com uma frase que se tornaria muito difundida e conhecida: “Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim”.

Agora com as palavras de Emmanuel parece que ficou mais simples, mas porque não nos atentamos a simplicidade com que as coisas se processam? Em uma palavra: orgulho!

E pensando em nos mostrar essa simplicidade, o escritor Manolo Quesada em sua mais recente obra “Evoluir é simples, nós é que complicamos” nos traz a razão de que a evolução é para todos e todas as fases da vida são necessárias para a nossa evolução como seres humanos.

Nesta obra, o autor propõe a reflexão para o leitor, ajudando-o a progredir e evoluir. Em entrevista ao blog A Luz do Espiritismo, Manolo fala sobre o livro e evolução espiritual. A primeira parte você confere neste post.



Conheça o trabalho do autor em seu site AQUI
Como surgiu a ideia de escrever o livro com este tema?
Manolo Quesada: A ideia do livro surgiu pelo nosso editor Flávio Machado, ele achou o título muito bom. O título era de uma palestra que normalmente nós fazemos em centros espíritas e que aborda de maneira mais simples a nossa evolução. A partir dai começamos a trabalhar em mais alguns pontos para que o leitor tivesse a ideia de que somos capazes de evoluir mais rapidamente e, ao mesmo tempo, de maneira mais simples, precisando apenas tomarmos alguns cuidados para que não nos percamos nas facilidades da vida. As facilidades da vida estão na parte material, superimportante sim, mas que deve ser encarada com cuidado para que não nos envolva tanto a ponto de ficarmos apegados.

O titulo “Evoluir é simples, nós é que complicamos” sugere que a evolução se processa de maneira natural, como podemos perceber isso no cotidiano?
MQ: A evolução é natural do ser humano, todos nós fomos criados para evoluir, pois esse é o plano que o Criador tem para suas criaturas. Ele não cria para que o adoremos simplesmente, ele nos cria para que saibamos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. De maneira simples, podemos dizer que o Criador nos dá todas as condições para que descubramos dentro de nós todo o potencial que temos e para que o exercitemos, através dos exercícios que nos oferece durante as nossas várias encarnações.

Ainda em relação ao título, como complicamos nossa trajetória evolutiva?
MQ: A nossa trajetória evolutiva é prejudicada principalmente pelo orgulho. O orgulho é dos males da humanidade o pior, pois nos oferece muitas faces, fazendo com que muitas vezes não percebamos que ele está agindo em nosso interior. O orgulho faz, por exemplo, que nos sintamos melhores em relação a outras pessoas. Isso faz com que nós não demos o valor que as pessoas tem. Ao pensarmos que somos melhores imediatamente passamos a discriminar e a fazer com que o outro sinta-se em piores condições. Lutar contra o orgulho é das melhores atitudes que tomamos para facilitarmos o nosso trabalho rumo à conquista do status de Espírito puro que um dia seremos.

Ficha Técnica
Petit Editora
Autor: Manolo Quesada
Livro: Evoluir é simples, nós é que complicamos
Páginas: 184

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