Falamos muito em egoísmo no Espiritismo, mas nem sempre estudamos a verdade contida no que o mundo espiritual, desde o trabalho de Allan Kardec, tem ensinado sobre esse sentimento que se tornou uma doença ao longo de nossas reencarnações.
Vamos fazer algumas considerações sobre o tema.
Um dos hábitos mais enraizados que o egoísmo moldou na vida mental é o de satisfazer nossos desejos e interesses, custem o preço que custarem. Isso se chama personalismo. Eis alguns conceitos de personalismo: supervalorização de si mesmo, paixão crônica com tudo que parta de nós, vício de evidência pessoal.
Hoje, quando queremos mudar nossa forma de pensar e de ser através da reforma íntima, temos uma forte tendência consolidada que é transportada também aos ideais de renovação. É assim que se inicia uma batalha interior entre o que somos e o que queremos ser. Como não conseguimos ser quem gostaríamos, de uma hora para outra, experimentamos uma sofreguidão com o fato de ter que nos deparar com quem somos. Há uma acentuada inaceitação de si mesmo e um dilacerante clima de conflito e impaciência com nossa realidade.
Nesse contexto emociona, percebemos claramente que a renovação não poderá ser feita da mesma forma que aplicávamos aos nossos caprichos pessoais. Não há um modo de satisfazer esse desejo de mudar a preço de ilusões ou queimando etapas. Renovação exige suor e muitas vezes as lágrimas. Ainda assim, o personalismo que é uma expressão doentia do egoísmo nos causará muitas vivências dolorosas e que necessitam de orientação e ajuda para serem superadas.
Diante desse conflito interior entre quem somos e quem queremos ser, surge a idealização, e deflagra-se o choque entre EU REAL X EU IDEAL. O eu real é o que sentimos que somos e o ideal é o que pensamos que somos. É daí que surgem as chamadas máscaras com quais escondemos o que sentimos por conta do que pensamos a respeito das normas de convivência social.
O sentimento que gerencia todo esse mecanismo na vida mental é o auxiliar principal do egoísmo, chama-se orgulho, isto é, o sentimento de superioridade pessoal. O orgulho, no dizer de Ermance Dufaux, em seu livro “Mereça ser Feliz”, Editora Dufaux, é uma defesa contra a nossa milenar sensação de inferioridade. Precisamos dele para amortecer a dor que nos faz sentir não ter utilidade ou valia diante desse convite da vida, para avançar por meio da transformação interior. É esse orgulho que projeta e constrói a chamada vida idealizada.
A vida idealizada é um conjunto de ilusões que construímos a respeito de tudo que nos cerca, por exemplo: sobre como deveria ser o nosso casamento, como deveriam ser os nossos filhos e o que eles deveriam fazer, como deveria ser o nosso centro espírita, como deveria agir um determinado líder da doutrina ou um irmão de ideal, enfim, sobre como a vida e as pessoas deveriam ser. A vida idealizada é, sem dúvida, o pior efeito do egoísmo na vida mental para quem agasalha o ideal da renovação interior. Seremos magoados muitas vezes por conta dessa doença, porque ninguém e nem a vida existem para atender nossas expectativas.
Fiz uma descrição no quadro de autoconhecimento anexo sobre algumas diferenças de uma pessoa sintonizada na humildade, em clima espiritual de aceitação e naturalidade, e uma pessoa que idealiza, escrava do egoísmo. Faça uso e reflita qual a sua situação em relação às características de cada um e em qual você se enquadra.
No livro “Mereça ser Feliz – superando as ilusões do orgulho”, a autora espiritual nos oferece, no capítulo “Personalismo, a Lupa do Orgulho”, uma lista de atitudes que poderão ser um bom começo na reeducação de nossas tendências egoísticas e, por conseqüência, a diluição de uma vida idealizada. Reflitamos:
Um dos hábitos mais enraizados que o egoísmo moldou na vida mental é o de satisfazer nossos desejos e interesses, custem o preço que custarem. Isso se chama personalismo. Eis alguns conceitos de personalismo: supervalorização de si mesmo, paixão crônica com tudo que parta de nós, vício de evidência pessoal.
Hoje, quando queremos mudar nossa forma de pensar e de ser através da reforma íntima, temos uma forte tendência consolidada que é transportada também aos ideais de renovação. É assim que se inicia uma batalha interior entre o que somos e o que queremos ser. Como não conseguimos ser quem gostaríamos, de uma hora para outra, experimentamos uma sofreguidão com o fato de ter que nos deparar com quem somos. Há uma acentuada inaceitação de si mesmo e um dilacerante clima de conflito e impaciência com nossa realidade.
Nesse contexto emociona, percebemos claramente que a renovação não poderá ser feita da mesma forma que aplicávamos aos nossos caprichos pessoais. Não há um modo de satisfazer esse desejo de mudar a preço de ilusões ou queimando etapas. Renovação exige suor e muitas vezes as lágrimas. Ainda assim, o personalismo que é uma expressão doentia do egoísmo nos causará muitas vivências dolorosas e que necessitam de orientação e ajuda para serem superadas.
Diante desse conflito interior entre quem somos e quem queremos ser, surge a idealização, e deflagra-se o choque entre EU REAL X EU IDEAL. O eu real é o que sentimos que somos e o ideal é o que pensamos que somos. É daí que surgem as chamadas máscaras com quais escondemos o que sentimos por conta do que pensamos a respeito das normas de convivência social.
O sentimento que gerencia todo esse mecanismo na vida mental é o auxiliar principal do egoísmo, chama-se orgulho, isto é, o sentimento de superioridade pessoal. O orgulho, no dizer de Ermance Dufaux, em seu livro “Mereça ser Feliz”, Editora Dufaux, é uma defesa contra a nossa milenar sensação de inferioridade. Precisamos dele para amortecer a dor que nos faz sentir não ter utilidade ou valia diante desse convite da vida, para avançar por meio da transformação interior. É esse orgulho que projeta e constrói a chamada vida idealizada.
A vida idealizada é um conjunto de ilusões que construímos a respeito de tudo que nos cerca, por exemplo: sobre como deveria ser o nosso casamento, como deveriam ser os nossos filhos e o que eles deveriam fazer, como deveria ser o nosso centro espírita, como deveria agir um determinado líder da doutrina ou um irmão de ideal, enfim, sobre como a vida e as pessoas deveriam ser. A vida idealizada é, sem dúvida, o pior efeito do egoísmo na vida mental para quem agasalha o ideal da renovação interior. Seremos magoados muitas vezes por conta dessa doença, porque ninguém e nem a vida existem para atender nossas expectativas.
Fiz uma descrição no quadro de autoconhecimento anexo sobre algumas diferenças de uma pessoa sintonizada na humildade, em clima espiritual de aceitação e naturalidade, e uma pessoa que idealiza, escrava do egoísmo. Faça uso e reflita qual a sua situação em relação às características de cada um e em qual você se enquadra.
No livro “Mereça ser Feliz – superando as ilusões do orgulho”, a autora espiritual nos oferece, no capítulo “Personalismo, a Lupa do Orgulho”, uma lista de atitudes que poderão ser um bom começo na reeducação de nossas tendências egoísticas e, por conseqüência, a diluição de uma vida idealizada. Reflitamos:
- Emitir opiniões sem fixar-se obstinadamente na idéia de serem as melhores.
- Aprender a discernir os limites entre convicção e irredutibilidade nos pontos de vista.
- Ouvir a discordância alheia acerca de nossas ações sem sentimento de perda ou melindre.
- Cultivar abnegação na apresentação dos projetos nascidos no esforço pessoal, expondo-os para análise grupal.
- Evitar difundir a “folha de serviço” das realizações pessoais já concretizadas.
- Disciplinar e enobrecer o hábito de fazer comparações.
- Acreditar que a colaboração pessoal sempre poderá ser aperfeiçoada.
- Pedir desculpas quando errar.
- Ter metas sem agigantá-las na sua importância frente às incertezas do futuro.
- Aprender a ouvir opiniões para melhor discernir.
- Admitir para si os sentimentos de mágoa e inveja.
- Ser simples.
- Ter como única expectativa nas participações individuais o desejo de aprender e ser útil.
- Esforçar-se para sair do “personalismo silencioso”, o isolacionismo e a timidez.
- Delegar tarefas, mesmo que acredite que outro não dará conta de fazê-la tão bem quanto nós.
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