sexta-feira, 10 de junho de 2016
Desejo e Vontade
Manuel Portásio Filho
Entre as grandes potências da alma, encontram-se a inteligência, a consciência, a memória, a mediunidade, a vontade... Todas são de extrema importância na administração da vida do ser. A vontade, no entanto, tem um papel proeminente no seu desenvolvimento. Ela se divide em querer e desejar. Emmanuel a coloca no governo de todos os meandros da ação mental, o que nos mostra o seu poder. Mas ele vai além quando diz que “só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito.” (Pensamento e Vida, cap. 2). Allan Kardec, em A Gênese, afirma que: “Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais... com o auxílio do pensamento e da vontade”, o que nos leva a concluir que o pensamento é o elemento selecionador, enquanto a vontade é o agente, o que determina o que fazer. Por isso, também diz Léon Denis que “cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. 20). O pensamento é pura vibração. Enfim, diz-se que “querer é poder!”. Nem tudo o que queremos nos é dado, porém, mas só aquilo de que necessitamos. É o nosso grau de evolução que o determina. André Luiz, todavia, lembra-nos que “todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente” (Sinal Verde, cap. 24). Portanto, desejar tem seus “riscos”. Reflitamos nisso. Manuel Portásio Filho é Advogado, residente em Londres. É membro do The Solidarity Spiritist Group, Londres-UK. “A vontade bem direcionada é fator essencial para uma vida emocionalmente saudável e enriquecedora, portanto, anelada por todo indivíduo que pensa e luta para ser feliz.” Jornal de Estudos Psicológicos Ano II N° 8 Janeiro e Fevereiro 2010 The Spiritist Psychological Society Make Money Online : http://ow.ly/KNICZ
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