Algumas pessoas diante de adversidades têm uma reação de explosão. Ficam com muita raiva e irritação, têm atitudes agressivas que repercutem em mais adversidades. Outras pessoas ficam meio paralisadas, sem conseguir agir. Elas implodem e sentem-se sem esperanças, fracas e deprimidas.
Muitas vezes, frente às adversidades, reagimos como vítimas. Ao colocar-se no lugar de vítima, a pessoa perpetua sentimentos de desesperança, ela reclama e lamenta, atribui a fatores externos a responsabilidade pela sua situação na vida. Exemplo: “- Isto não é justo!”, “- Veja o que fizeram comigo!”.
Na reação de vítima, a pessoa não dá os passos necessários para sair da situação, ela não consegue lidar adequadamente com as adversidades, mesmo quando a crise já passou. A pessoa resiliente se adapta facilmente, consegue aprender com as adversidades, é criativa, supera a situação e segue adiante na vida.
O problema é que em nossa cultura existe uma valorização da posição de vítima. Em alguns momentos tendemos a valorizar a posição de vítima de situações traumáticas na infância e obter alguns benefícios secundários desta posição. Na verdade, todo indivíduo tem um potencial inato de qualidades e recursos para superar suas situações adversas, mesmo que no momento não se dê conta.
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