quarta-feira, 14 de novembro de 2012
PERANTE OS FATOS MOMENTOSOS
Em tempo algum empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a opinião pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e outros quaisquer.
Acalmar-se é acalmar os outros.
Nas conversações e nos comentários acerca de notícias terrificantes, abster-se de sensacionalismo.
A caridade emudece o verbo em desvario.
Guardar atitude ponderada, à face de acontecimentos considerados escandalosos, justapondo a influência do bem ao assédio do mal.
A palavra cruel aumenta a força do crime.
Resguardar-se no abrigo da prece em todos os transes aflitivos da existência.
As provações gravitam na esfera da Justiça Divina.
Aceitar nas maiores como nas menores decepções da vida humana, por mais estranhas ou desconcertantes que sejam, a manifestação dos Desígnios Superiores atuando em favor do aprimoramento espiritual.
Deus não erra.
Ainda mesmo com sacrifício, entre acidentes inesperados que lhe firam as esperanças, jamais desistir da construção do bem que lhe cumpre realizar.
Cada Espírito possui conta própria na Justiça Perfeita.
“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:15.)
[da obra "Momento Espírita" - pelo Espírito André Luiz, psicografado por Waldo Vieira e Chico Xavier].
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Quantas vezes somos decepcionados? Quantas vezes recebemos pedradas daqueles que amamos?
Qual a nossa reação? Defendemos uma tal de ‘honra’ ? Humilhamos, ofendemos, agredimos?
O verdadeiro aprendiz Espírita, procura o caminho correto do perdão e da paz. Ele não procura agredir, ele não procura defender uma honra que não passa de acúmulo de vaidades e orgulho. Os comentários do mundo não afetarão aquele que confia na justiça divina e na atemporalidade.
Hoje somos abarcados pela dor e sofrimento. Mas como foi o passado? Será que não fizemos sofrer àquele que nos afeta hoje?
A reação intransigente e direta de hoje pode significar estagnação e mais provas futuras. A dor é o momento de renovação e de correção da alma, quando podemos finalmente aplicar aquilo que aprendemos, aquilo que pregamos, aquilo que propagamos como verdade. Os mansos continuam, os intransigentes, estagnam.
Toda rudez de caráter significa uma estação a mais na evolução.
A dor é a nossa oportunidade. Se nossos amigos (as) e companheiros (as) não estão preparados para entender e aceitar, nos pautamos por esferas mais elevadas. Aqueles que nos acusam de passivos e “bobos” não passam de ignorantes que ainda não compreendem as verdades da vida. Eles também merecem compaixão.
Somos criaturas de amor, entendemos a revelação do Consolador, abraçamos o Espírito da Verdade em nossa encarnação e devemos utilizá-lo para o crescimento da alma.
Dor, sublime oportunidade. Prova redentora.
Sofrimento, transitório e temporal.
Evolução, aproveitar os ensinamentos no cenário de dor e sofrimento.
Sejamos a luz perante à sombra do mundo. Enfrentemos nosso Coliseu e nossas feras de coração aberto e fé acesa.
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